Desde o começo da pandemia do novo coronavírus no final de 2019, com as regras de distanciamento social e muitas atividades paradas e aumento na taxa de desemprego, a cesta básica tornou-se um item ainda mais fundamental para milhões de brasileiros.
Infelizmente, a vilã da vez é a inflação, que está deixando o preço dos alimentos mais salgado. Segundo o Dieese, em São Paulo houve uma alta de 23,1% em relação aos últimos 12 meses. A situação não é diferente em outras regiões; algumas inclusive com índices ainda maiores.
Em comparação, o salário-mínimo aumentou apenas 9% no mesmo período, o que deixou a situação ainda mais complicada para quem precisa colocar comida na mesa. Entenda como essa situação pode deixar o ano de 2021 ainda mais complicado.
A alta do Dólar e a inflação
Com a economia sofrendo um duro golpe durante a pandemia, o dólar também sofreu uma alta considerável. E isso afeta diretamente o valor de muitos produtos encontrados nas cestas básicas.
A moeda nacional em baixa acaba estimulando os produtores a aumentarem as exportações, aproveitando a alta do dólar. Com menos produtos disponíveis no mercado interno, o preço acaba subindo.
Esse é o princípio básico de oferta e procura. E com um maior número de brasileiros em casa, a procura aumenta; o que naturalmente ajuda a elevar ainda mais o preço de produtos essenciais, como o arroz e o feijão.
Poder de compra
Hoje, de acordo com o Dieese e levando em consideração o preço da cesta básica em São Paulo, aonde o valor chega bem perto de R$ 600, o salário-mínimo deveria estar por volta de R$ 5.000 para uma família com até 4 pessoas.
Seguindo os resultados dos estudos, a cesta básica compromete 53,09% do salário líquido do trabalhador brasileiro, com um equivalente de mais de 100 horas de trabalho.
Todos esses números servem para mostrar como a inflação acaba minando o poder de compra. Assim, o trabalhador precisa investir cada vez mais tempo e dinheiro para produtos alimentícios essenciais cujos preços não param de subir.
Quais foram os alimentos que mais subiram com a inflação?
Dentre os principais alimentos contidos na cesta básica que receberam aumentos, além do arroz e do feijão, quase tudo sofreu com o aumento da inflação.
Nas últimas medições do Dieese, podemos destacar o aumento da carne bovina (5,12%), dos tomates (23,22%), das batatas (20,31%) e do óleo de soja (14,01%).
Os números são referentes a cidade de São Paulo, mas o estudo mostra aumento dos mesmos produtos em pelo menos outras 17 cidades onde os preços foram pesquisados e comparados.
Uma luz no fim do túnel
A situação pode começar a melhorar em 2021, principalmente com o começo das campanhas de vacinação contra o Covid-19 no Brasil e no mundo, o que nos dá esperanças de que a economia volte a entrar nos eixos.
Por isso, uma alternativa para diminuir o valor final das compras, é investir em cestas básicas prontas. Isso porque, por oferecer um kit completo de alimentos, você pode encontrar boas ofertas e economizar. Então, conte com a Silvestre Alimentos para facilitar todo o processo. E para dicas de receitas, clique aqui e veja mais.